Espiritualizando



Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

Espiritualize-se...

Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.

Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.



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sábado, 24 de julho de 2010

Vocabulário usado na Umbanda

Letra A

ABAÇÁ – Templo, tenda, terreiro de Umbanda
ABACÊ – Cozinheira que prepara as comidas de Santo, no culto Gegê
ABADÁ – É o nome dado a uma túnica larga e de mangas compridas, usada nos terreiros pelos homens.
ABALÁ – Comida muito semelhante ao acarajé.
ABAÔ – Quer dizer um iniciando do sexo masculino, desenvolvendo-se mediunicamente no terreiro de Umbanda
ABARÁ – Comida dos pretos africanos como seja bolo de feijão, que vem enrolando em folha de bananeira.
ABEDÊ – É o leque de Oxum, quando feito de latão.
ABÔ dos AXÉS – Água contendo ervas maceradas, não cozidas, e sangue de animas sacrificados no terreiro.
ABRIR A GIRA – Significa o início ou abertura dos trabalhos nos terreiros de Umbanda.
ABROQUE – É um manto usando somente pelas mulheres durante uma sessão.
ACAÇÁ – Comida originária da África, com aparência de bolo de angu de arroz.
ACARAJÉ – Comida de santo feita na base de feijão fradinho com pimenta malagueta e outros temperos. Comida de Iansã.
ACENDE CANDEIA – Planta muito utilizada para banos conhecida também como Candeia-Mucerengue
ACHOCHÔ – Nome dado à uma comida de Oxossi
ADARRUM – É o toque feito seguidamente pelos atabaques quando da invocação dos protetores para incorporarem nos mediuns.
ADEJÁ – É uma campainha (sino) usada nas cerimônias de terreiro.
AGÔ – Significa pedir licença ou permissão, em outros momentos em que este termo traduz perdão e proteção pelo que se está fazendo.
AGURÊ – Toque em ritmo muito lento para chamar Iansã
AIA – Toalha branca para uso em terreiro
AIOCÁ – Referente a Iemanjá e ao fundo do mar. Ver AIUKÁ.
AIUKÁ – Fundo do mar. Também se diz os domínios de Iemanjá (Rainha do Aiuká).
AJUCÁ – É a festa da Cabocla Jurema entre os capangueiros. Nessa festa há defumações no terreiro, bebidas e comidas, tudo com a finalidade de duplicar a proteção no terreiro e gerar mais fartura nas casas dos filhos de fé.
ALDEIA – Povoado de índios. Tratando-se de terreiros, esta palavra quer dizer a moradia dos espíritos de caboclos na Aruanda.
ALGUIDAR – Bacia de barro usada para entregas, ascender velas, deposito de banhos, entrega de comidas e defumação.
AMACI – Líquido preparado com o suco de diversas plantas, não cozidas, e que tem muita aplicação na firmeza de cabeça dos médiuns. O principal banho para a o ritual da “lavagem de cabeça”.
AMACI-NI-ORY – Cerimonia da lavagem (feitura) de cabeça dos mediuns (ritual equivalente a raspagem de cabeça no Candomblé).
AMALÁ – Comida de Santo. Também se denomina a todo ritual que o umbandista ao manipular alimento deve dispensar atenção, amor e especial carinho, fazendo por completo a Homenagem ao Orixá.
AMOLOCÔ – Comida de Oxum.
AMPARO – Chicote sagrado usado especialmente para afastar espíritos atrasados e maléficos.
ANGOMBA – É a designação para um segundo atabaque.
APARELHO. Médium
ARAUANÃ – Dança ritual africanista para quebrar demandas e trazer alegrias.
ARIAXÉ – Banho preparado com ervas e folhas. Esse banho consta mais de 21 diferentes espécies de vegetais. Preparado somente pelo próprio chefe de terreiro.
ARIMBÁ – Pote de barro para guardar o azeite-de-dendê
ARIPÓ – Panela muito semelhante ao alguidar de barro
ARUANDA – Céu, Nirvana ou Firmamento significam a mesma coisa, isto é, a moradia daquele que é Criador de todos os mundos e de todas as coisas. Plano Espiritual Elevado.
ARUÊ – Espírito desencarnado
ASSENTAMENTO DE ORIXÁ – E o lugar no pegi onde é colocada a representação de Orixá, ou do seu fetiche, ponto riscado, etc.
ASSENTO – Termo utilizado para um local preparado para um Orixá ou Exu. Santuário exclusivo.
AXÉ – É a força mágica do terreiro representada pelo segredo composto de diversos objetos pertencentes as linhas e falanges. Força bendita e divina.
AXEXÊ – Cerimônia funebre iorubana. Semelhança com a missa de 7º dia católica.
AXOGUM – Nome dado ao encarregado de sacrificar animas quando não é feito pelo Chefe do Terreiro. Muito comum nos cultos de candomblé nagô.
AZÊ – Capuz de palha. Ornamento da roupa de Omulu
AZEITE-DE-DENDÊ – Óleo bahiano extraíado do dendezeiro, sendo muito utilizado na culinária dos Orixás.

Letra B

BABALAÔ – Pai-de-Santo. Chefe de terreiro. (masculino)
BABUGEM – Restos de comidas e bebidas que sobram no terreiro. Estes restos devem ser jogados sobre o telhado do terreiro ou despachado em alguidares, dependendo do ritual.
BACURO DE PEMBA – Filho de Santo.
BAIXAR – Termo que quer dizer incorporação das Entidades/Orixás nos médiuns. Esse termo designia que toda entidade que vem do Céu, ou seja, de Aruanda, baixe do céu para a Terra.
BALANGANDÃ – Enfeites e ornamentos. Podem também ser amuletos.
BALÊ – Casa dos Espíritos mortos (desencarnados)
BANDA – Termo utilizado para dizer em qual linhagem está ligado a Entidade.
BARRACÃO – Local de ritual, terreno, o terreiro fisicamente propriamente dito. O lugar principal do terreiro.
BASTÃO-DE-OGUM – Espécie vegetal de espada-de-São-Jorge.
BATER-CABEÇA – Ritual que quer dizer cumprimentar respeitosamente e humildemente. Consiste em abaixar-se aos pés do congar(altar) ou a uma Entidade Espiritual e tocar sua cabeça ao chão, aos seus pés. Representa respeito e humildade.
BATER PARA O SANTO – ato de percutir os atabaques usando o ritmo especial de determinado orixá.
BEJA – Cerveja branca.
BENTINHOS – Escapulário que traz pendurado no pescoço e contém orações, rezas e figuras de santos. Patuá.
BETULÉ – Machado feito de pedra e de bambú para designação de Xangô.
BILONGO – Amuleto muito usado por caçadores para proteção
BOLAR NO SANTO – início incompleto de transe que ocorre com os médiuns não preparados.
BOMBO-GIRA – O mesmo que exu Pomba-Gira. Denominação de Pomba-Gira em Congo.
BORÍ – ato pelo qual filho de santo oferece sua cabeça ao orixá. Termo usado também cujo significado é cabeça.
BOTAR NA MESA – Quando um médium atente particularmente um consulente e através de um oracúlo (principalmente as cartas) procede a consulta e a orientação espiritual.

Letra C

CABAÇA – Vaso feito do fruto maduro do cabaceiro depois de esvaziado o miolo. Utilizado também como moringa de bebida (água).
CABAIA – Assim é denominado uma túnica de mangas largas utilizada por médiuns e/ou cambones.
CABEÇA-FEITA – Denominação do médium desenvolvido e que já foi cruzado no terreiro, tendo já definido seu Orixá de cabeça. Médium que já passou pelo ritual do amaci.
CAIR NO SANTO – Transe mediúnico de quem ainda não está preparado para incorporar.
CALUNGA – Cemitério
CALUNGA GRANDE – Oceano, mar.
CAMBONO ou CAMBONE – Auxiliar de Médiuns de Incorporação e o Servidor dos Orixás. O cambone é o médium que teve o necessário desenvolvimento para poder auxiliar e entender os Guias nas necessidades das sessões. Auxiliar de culto.
CAMOLETE – Lenço branco de tamanho grande colocado na cabeça dos médiuns durante alguns rituais
CAMUCITÊ – Nome dado ao altar, congar ou pegi.
CANJIRA – Lugar onde são realizados algumas danças religiosas.
CANZUÁ ou CAZUÁ de QUIMBÉ – Terreiro, casa, tenda espiritual.
CATERETÊ – Designação de um ritual do Estado do Maranhão
CATULÁ – Termo usado em sessão que significa anular um trabalho maléfico.
CAVALO – Médium dos Guias de Umbanda.
CENTRO – terreiro, tenda de Umbanda, cazuá.
CHEFE DE CABEÇA – É um dos nomes como é designado o Guia-Chefe do médium de terreiro que tenha sido desenvolvido e cruzado no mesmo.
COISA FEITA – Quer dizer trabalho feito para levar o mal a alguém, despacho maléfico, feitiço, bruxaria.
CONGAR – Altar, pegi
CORPO FECHADO – Nenhum espírito maléfico pode incorporar no médium, ou nenhum espírito pode trazer o mal a pessoa que tem o corpo fechado.
CORREDOR DE GIRAS – Freqüentador que passa por vários terreiros, sem ter firmado compromisso espiritual com nenhum deles.
CREDO-EM-CRUZ – Interjeição que traduz espanto, admiração e repulsa.
CURIAU – Comida de Santo, despacho.
CURIMBA – Conjunto de instrumentos musicais do terreiro. Os instrumentos que compõe uma curimba pode ser atabaques, tambor, agogôs, chocalhos, berimbau, violões, etc.
Curimba é a orquestra de um terreiro.

Letra D

DANDÁ – Vegetal, espécie de capim, que exsuda um odor, muito usado em trabalhos, como banho e defumações em ritual de Umbanda.
DANDALUNDA – Outro nome dado a Janaína, Iemanjá, ou Mãe Dandá.
DAR COMIDA AO SANTO – Quer dizer o oferecimento de alimentos aos orixás, seja como parte do ritual, como pagamento de algum favor recebido.
DECÁ – Bracelete ritual que o filho-de-santo recebe após sete anos de sua primeira saída da camarinha (Candomblé)
DESCIDA – quando as Entidades Espirituais vão incorporar no médium
DESMACHE – Espécie de muleta usada em alguns terreiros como instrumento de Xangô
DESMANCHAR TRABALHOS – É tornar livre uma pessoa dos efeitos de trabalho de enfeitiçamento, como também beneficiar alguém que tenha sido vítima de magia negra.
DESPACHAR – Entregar ao Orixá o que é do Orixá. Despachar também é um termo usado para tudo que é sagrado, seja comida de santo, seja qualquer objeto sacro seja entregue num local adequado a cada Orixá.
DESPACHO – Anular um trabalho, desmanchar trabalhos de magia negra.
DIA DE OBRIGAÇÃO – É o dia de sessão quando os médiuns e os consulentes observam certos atos do ritual umbandista e cumprem tudo quanto lhes é determinado pelos Guias.
DILONGA – Prato que representa uma das ferramentas, ou melhor, um dos utensílios de Ogum.
DOBALÊ – É assim chamada a saudação dos médiuns que possuem guias femininos.
DOLOGUM ou DILOGUM – Guia com 16 fios

Letra E

EBAME ou EBAMI – Filha de Santo com mais de 7 anos.
EBI – Serpente que é representada por um ferro retorcido, fazendo parte da ferramenta de Xangô, colocada junto com o machado.
EBIANGÔ – Planta muito usada pelos negros em amuletos e que é tida como portadora de virtudes mágicas, como por exemplo, afastar espíritos maléficos.
EBIRI – Símbolo de Oxumaré
EBÔ – Despacho. Presente para Exu. Oferta que se oferece em encruzilhadas ou em qualquer outro local.
EBÓ – Líquido com vários vegetais não fermentados, sendo preparado para diversos casos: Banhos, banhos para a cabeça, limpeza de ambiente, etc.. Cada ebó tem um preparo diferente para cada situação diferente. Antes de ser usado, é benzido (cruzado) por um Guia.
EBOMIM – Designação do médium feminino quando conta mais de 7 anos desenvolvimento.
EGUNGUN – Materialização de encarnados. Aparição. Evocação de Ancestrais e Espiritos Protetores.
EGUNS – Espíritos desencarnados. Almas.
EJILÉ – Pomba que é destinada ao sacrifício com a finalidade de ser empregada em algum trabalho.
EKEDI ou EQUÉDE – São as auxiliares femininas das Mães-Pequenas. Ekedis não incorporam, mas tem autoridade sobre as Entidades como uma Mãe Pequena.
ELEDÁ – Anjo da Guarda
ELEGBÁ – Espírito Maléfico
ENCANTADO – Ser que não morreu, foi arrebatada.
ENCOSTO – Espírito que consciente ou inconsciente, aproxima-se da pessoas vivas, prejudicando em diversos setores da sua vida (econômica, saúde, pessoal, familiar, amorosa).
ENCRUZAR – Ritual umbandista no início de um período ou sessão, consistindo em fazer uma cruz com a pemba na nuca, na palma da mão, na testa do médium e na sola do pé. Isso fecharia o corpo do médium e protegeria, fortificaria sua mediunidade e ajuda também a estabelecer uma ligação mais firme com os Guias Espirituais. No encruzamento dos médiuns é entonado um canto próprio para a ocasião
ENDÁ – Diz-se a coroa imaterial que acompanha o médium em desenvolvimento após a iniciação. Sinônimo de aura.
ERÊ – Espírito infantil. Criança
ERÓ – Segredos e Ensinamentos revelados aos médiuns no terreiro em seu desenvolvimento.
ERUEXIM – Rabo de cavalo, espécie de espanador usado por Iansã
ESPIRITISMO DE LINHA – Designação dada a Umbanda e as sessões no terreiro.
ESPIRITISMO DE MESA – Designação dada a Umbanda nas sessões de cura por médicos incorporados.
EXÊS – Partes dos animais sacrificados para serem oferecidos aos Orixás.

Letra F

FALANGE – Falange em Umbanda significa a subdivisão de Linhas onde cada falange é composta de um número incalculável de espíritos orientados por um Guia chefe da mesma.
FALANGEIRO – Chefe de falange. Guia Chefe.
FAZER MESA – Abrir a sessão, abrir a gira.
FAZER OSSÊ – Cerimonia semanal que consiste no oferecimento de alimento e/ou bebida preferida dos Orixás.
FECHAR A GIRA – Encerrar os trabalhos no terreiro.
FECHAR A TRONQUEIRA – Ato de defumar e cruzar o terreiro – os quatro cantos do terreiro – evitando que espíritos perturbadores ou zombeteiros atrapalhem o culto.
FEITO – É o médium masculino desenvolvido dentro do terreiro.
FEITO DE SANTO – Iniciação do desenvolvimento de um médium.
FEITA(O) NO SANTO – Médium que teve o cerimonial de firmeza de cabeça por haver completado seu desenvolvimento mediúnico.
FILHO DE FÉ – Denominação para adeptos da Umbanda
FILHO OU FILHA DE SANTO – Médium que se submeteu a doutrina e todo ritual.
FIRMAR A PORTEIRA – É a segurança para os trabalhos da sessão que será realizada. Esse trabalho pode ser simbolizado por um ponto riscado na tronqueira, uma vela acesa, conforme critério do terreiro.
FIRMAR O PONTO – Concentração coletiva que se consegue cantando um ponto puxado pelo Guia responsável pelos trabalhos. O Ponto Firmado pode ser apenas cantado como também riscado ou a combinação de ambos. Significa também quando o Guia dá seu ponto cantado e/ou riscado, como prova de identidade.

Letra G

GANZÁ – Instrumento musical.
GARRAFADA – Remédio preparado por Pai/Mae de Santo, o qual consiste numa maceração de vegetais em aguardente. A preparação dos ingredientes são puramente naturais.
GIRA – Corrente espiritual. Caminho.
GONGÁ – O mesmo que congar. Altar dos santos católicos e orixás africanos.
GUIA – conta de miçangas ou de cristal ou mesmo de porcelana, da cor especial do Orixá ou Entidade Espiritual que representa e identifica. Pode também significar o próprio orixá, quando se trata de um preto-velho, caboclo, bahiano, boiadeiro ou marinheiro.

Letra H

HALO – Luminosidade que envolve um espírito de grande elevação.
HOMEM DAS ENCRUZILHADAS – Exú
HUMULUCU – Comida Africana feita de feijão fradinho, azeite-de-dendê e diversos temperos.
Também conhecida como Omolocum.

Letra I

IABÁ – Cozinheira que conhece e prepara as comidas dos Orixás. Cozinheira do culto.
IALORIXÁ – Designação dada a qualquer mãe-de-santo.
IAÔ – Médium feminino no primeiro grau de desenvolvimento do terreiro.
IJEXÁ – Ritual africano. Os adeptos do Ijexá temem os mortos e apressam-se em expulsá-los dos terreiros.
IORUBÁS – Negros africanos que falam a linguagem nagô.
IR PARA A RODA – Uma frase que traduz o desenvolvimento da mediunidade na corrente.
ITÁ DE XANGÔ – Pedra caída junto com o raio.

Letra J

JABONAN – Assim chamada a auxiliar da Babá.
JACULATÓRIA – Oração curta. Reza resumida e fervorosa.
JACUTÁ – Denominação de altar. Casa do santo.
JESUS – Oxalá
JIBONAN – Designação do fiscal de trabalhos do terreiro.
JUREMA – Uma das caboclas de Oxossi, chefe de falange. Local onde todos os caboclos ficam espiritualmente.

Letra K

KAÔ – Saudação de Xangô. Salve! Viva!
KARDECISMO – Um dos pontos básicos em que se fundamentam todas as teorias espiritualistas. Decodificação do Espiritismo por Alan Kardec, de onde originaria o nome Kardecismo.
KARMA – É a conseqüência de vidas passadas, as quais dirigem a presente e organizam as futuras encarnações.
KAURIS – Búzios, utilizados no jogo do delogum. Outrora também serviram de dinheiro na Africa.
KIBANDA ou KIMBANDA – No termo, significa KIM (gênio do mal) para BANDA (lado), ou seja, Kimbanda ou Kibanda significa o Lado do Mal. Também conhecido como culto de magia negra, neles trabalham exus-zombeteiros, espíritos vingativos, enfim todos os espíritos que não aceitam Doutrinação Divina e estão ainda ligados ao lado material.
KIUMBA – Espírito maléfico e obssessor. Espírito atrasado e sem nenhuma luz.
Zombeteiro.

Letra L

LAÇAR O COBRERO – É assim chamada a oração que se escreve com tinta em volta do “cobrero” para fins curativos.
LÁGRIMAS DE NOSSA SENHORA – Além do capim e da miçanga, assim também são conhecidas as contas de semente dessa planta para confecção de terços, guias e outros objetos.
LANCATÉ DE VOVÔ – É o mesmo nome por que é conhecida a igreja Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador – Bahia.
LAVAGEM DE CABEÇA – A lavagem de cabeça é feita derramando-se o Amaci (banho preparado especialmente para essa cerimônia) sobre a cabeça do médium, enquanto se entoa um ponto de caboclo. A confirmação do Guia de Cabeça verifica-se após a lavagem de cabeça, quando o Guia incorpora e risca seu ponto em frente ao congar.
LINHA – União das falanges, sendo que cada um tem seu chefe.
LINHA BRANCA – Linha de Guias que não cruzam com a linha da esquerda.
LINHA CRUZADA – É quando se unem duas ou mais linhas com o fim de tornar mais forte um trabalho no terreiro. Normalmente esse cruzamento se dá com um guia da direita com um da esquerda.

Letra M

MACAIO – Coisa ruim e sem nenhum valor.
MACUMBA – Termo antigo que se denominava aos cultos dos escravos nas senzalas. Candomblé. Depois esse termo passou a ser vulgar e tornou-se como feitiço ou culto de feiticeiros.
MACUMBADO – enfeitiçado
MADRINHA – O mesmo que Mãe de Santo, Babá.
MÃE D´ÁGUA – Iemanjá.
MÃE de SANTO – Médium feminino chefe ou dirigente de terreiro, Madrinha, Babá.
MÃE PEQUENA – Médium feminina desenvolvida e que substitui a Mãe de Santo. Auxiliar das iniciandas (iaôs) durante o seu desenvolvimento mediúnico.
MALEME ou MALEIME – Pedido de socorro, de clemencia, de auxilo ou ajuda, de misericórdia. Podem vir em forma de canticos ou preces pedindo perdão.
MANIFESTAÇÃO – Quando o corpo do médium é tomado por um Guia. Conhecido também como transe mediúnico, incorporação.
MARAFA ou MARAFO – aguardente, cachaça.
MAU OLHADO – Quebranto, feitiço. Doença ou mal estar causado por um olhar mau, invejado.
MESA BRANCA – Trabalhos no terreiro quando há incorporação apenas de médicos e enfermeiras.
MEISINHA – Despacho, mandinga, trabalho.
MIRONGA – Feitiço, segredo, feitiço feito pelos Espiritos Nagôs.
MISTIFICAÇÃO – É o mais importante dos casos do falso espiritismo, pois constitui um recurso muito empregado por falsos médiuns, ou pessoas de má fé, com a finalidade de auferirem vantagens pecuniárias e aumentarem sua fama e sua vaidade.
MUCAMBA – O mesmo que cambone.
MUZAMBÊ – Forte, vigoroso.

Letra N

NAGÔ – Nome dado aos escravos originários do Sudão, na África. Considera-se nagô como a religião do antigo reino de Iorubá.
NIFÉ – Fé, crença na lingua iorubá
NOMINA – Oração que é guardada num saquinho e pendurada no pescoço como amuleto para proteção.
Patuá.
NURIMBA – Bondade, amor e caridade.

Letra O

OBASSABÁ – O mesmo que abençoar, benzer.
OBASSALÉA – O mesmo que obassabá.
OBATALÁ – Céu. Abóbada celeste. Deus
OBRIGAÇÕES – Festas em homenagem aos Guias ou Orixás. São também as determinações feitas aos médiuns ou consulentes pelos Guias com o objetivo de auxilio ou como parte de um ritual do desenvolvimento mediúnico.
OBSEDIAR – Perseguir. Ação pela qual os espíritos perturbados que prejudicam as pessoas levando a situações econômicas difíceis, loucura, etc.
OBSSESSOR – Espírito pertubador ou zombeteiro que prejudica as pessoas.
ODÉ – Oxossi. Oxossi mais velho.
ODÔ, IÁ – Saudação de Iemanjá
OFÃ – Médium responsavel pela colheita e seleção das ervas nos rituais.
OGÃ – Auxiliar nas sessões do terreiro. Ogã pode ser um protetor de Terreiro ou como um Chefe das Curimbas. Ambos tem o mesmo grau hierarquico.
OIÁ – Outro nome conhecido por Iansã
OKÊ – Saudação aos Caboclos. Diz-se assim : Okê Caboclo! Okê Oxossi.
OLHO-DE-BOI – Semente de Tucumã, gozando de propriedades protetoras contra cargas negativas como feitiços, mau-olhado, inveja. Tem muitas utilidades no terreiro, desde patuás até guia (colar).
OLHO GRANDE – Mau Olhado, inveja, malefício, quebranto.
OLORUM – Deus Supremo.
OMOLOCÔ – Culto de origem angolense.
OPELÊ DE IFÁ – Rosário deito de pequenos búzios e que é utilizado para ler o futuro.
ORAÇÃO FORTE – Patuá que consiste em uma oração escrita em pequeno pedaço de papel, que a pessoa preserva em seu poder, quer guardado no bolso, ou dentro de um pano em forma de saquinho pendurado no pescoço a fim de proteger-se ou livrá-la de todos os males.
ORIXÁ – Divindades africanas que representam as forças do Universo Infinito. Espirito puro. Santo.
OTÁ – pedra ritual, elemento e objeto sagrado e secreto do culto.

Letra P

PADÊ – Despacho para Exú no início das sessões ou festas, constando alimentos, bebidas, velas, flores e outras oferendas, a fim de que os mesmos afastem as perturbações nas cerimonias.
PADRINHO – pai-de-santo, Chefe de Terreiro.
PAI-DE-SANTO – Zelador do Santo, Chefe de Gira, Chefe de Mesa, Chefe do Terreiro. Médium e conhecedor perfeito de todos os detalhes para o bom andamento de uma sessão.
PALINÓ – Cântico ou poema em louvor a Iemanjá
PÃO BENTO – Pão ázimo ou qualquer outro tipo de pão, ao qual se dota de forças mágicas. É utilizado em inúmeros trabalhos para diversas finalidades. Há trabalhos com pão e vela benta para se localizar num rio ou no mar o corpo de uma pessoa afogada, por exemplo.
PARAMENTO(s) – Roupas e objetos utilizados em cerimônias do ritual religioso.
PATUÁ – Amuleto que é colocado num saquitel (pedaço de pano costurado em forma de saquinho) e é pendurado no pescoço, ou se prende na roupa de uso.
PAXORÔ – Instrumento simbólico de Oxalá usado pelos pais-de-santo em trabalhos.
PEDRA-DE-RAIO – Meteorito, Fetiche de Xangô , itá
PEJI – altar, congar.
PEMBA – Espécie de giz em forma cônico-arredondada, em diversas cores, como sejam : branco, vermelho, amarelo, rosa, roxo, azul, marrom, verde e preto, servindo para riscar pontos e outras determinações ordenadas pelos Guias, sendo que conforme a cor trabalhada com pemba, pode se identificar a Linha a que pertence a Entidade, ou a Linha que trabalhará naquele ponto.
PIPOCA – comida de Omulu/Obaluaê. Grão de milho arrebentado na areia quente para ser utilizado em descarrego. Descarrego de Pipoca.
PIRIGUAIA – Variedade de búzio.
PONTOS CANTADOS – Os pontos cantados na Umbanda são preces e a invocação das falanges e Linhas, chamando-as ao convívio das reuniões e no auxilio dos que buscam caridade. Assim, como toda a religião tem seus canticos, a Umbanda usa seus pontos cantados, dos quais, não se deve abusar. Esses hinos representam e atraem forças das Falanges, para trabalhos de descarrego e desenvolvimento mediúnico. Pontos cantados não devem ser deturpados, ou modificados, para que sua força não se altere, uma vez alterado o efeito não será o mesmo, podendo até ser prejudicial.
PONTOS RISCADOS – São identificação dos Guias. Cada Guia e cada Orixá tem seu ponto riscado. Os pontos são riscados com pemba. Mas o ponto não se resume apenas a identificação de um guia, linha, falange ou Orixá; ele pode fechar o corpo de um médium, pois a escrita sagrada se utiliza de magia para que qualquer espírito perturbado não se aproxime.
PORTEIRA – Entrada de terreiro.

Letra Q

QUARÔ – Flor chamada Resedá possuidora de notáveis virtudes mágicas e grandemente empregada em banhos e defumações.
QUEBRANTO – Mau olhado, feitiço, coisa feita. Normalmente atinge mais crianças pagãs, mas pode atingir também crianças batizadas e adultos. O quebranto é cortado com benzimento.
QUEBRAR DEMANDA ou QUEBRAR AS FORÇAS – É anular, desmanchar o efeito de um trabalho para prejudicar ou perturbar uma pessoa.
QUEBRAR PRECEITO – Desrespeitar as regras e hábitos estabelecidos no ritual do desenvolvimento ou dos trabalhos.
QUEZILA, QUEZíLIA ou QUIZILA – Aversão, antipatia, repugnância, alergia a alguma coisa.
QUIUMBA – Espírito obsessor e pertubador. Zombeteiro.

Letra R

RAÚRA – Cambone. Auxiliar nos trabalhos do terreiro.
RECEBER O SANTO – incorporar. Entrar em estado de transe com o Guia ou Orixá
REDENTOR – Jesus Cristo
REINOS – Uma das divisões dos mundos espirituais. Domínios dos Orixás. Alguns exemplos : Juremá, Pedreiras, Fundo do Mar, Humaitá, etc
RESPONSO – Oração em latim para determinado santo para se conseguir uma graça.
ROÇA – terreiro, centro.

Letra S

SACUDIMENTO – Ato de realizar limpeza, lavagem e varredura do terreiro e/ou seus filhos. Descarrego.
SAÍDA de IAÔ – cerimônia de inciação do filho-de-santo no candomblé ou no culto Omolokô.
SANTERIA – nome da religião na América Latina. Religião irmã do Candomblé
SAL (GROSSO) – Empregado sob diversas modalidades nos terreiros, principalmente como banho de descarrego. Ou como descarrego do local com um copo de água e sal atras da porta.
SALUBÁ – Saudação de Nanã
SARAVÁ – Saudação umbandista que corresponde a Salve! Viva!
SEREIA DO MAR – Janaína, princesa d´água. Pode representar também como Iemanjá dentro de um contexto.
SINCRETISMO – Fenômeno de identificação dos orixás com os Santos Católicos.

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Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

Caboclo Índio Tupinambá

Caboclo Índio Tupinambá
"...Onde quer que Você esteja... meu Menino... Estarei Sempre com Você... Anauê!"

Luz Crística

Pense Nisso...

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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